A minha candidatura nasce da convicção que devo apresentar uma visão de futuro para Portugal, porque considero que o regime atual já não a consegue ter. Temos vivido demasiado tempo entre gestos simbólicos e discursos sem consequência fruto de um país gerido sem estratégia partilhada por todos. Quero contribuir devolvendo à Presidência da República o papel de referência ética e de orientação nacional que deve ter. Apresentarei um manifesto onde apresento essa visão para reflexão de todos os portugueses.
Um Presidente não governa, mas influencia — e deve fazê-lo com independência, lucidez e sentido de missão. Quero ser um Presidente que une através do compromisso, e que defende a Constituição com firmeza e bom senso. Candidato-me porque acredito que no liberalismo social encontro a síntese de um novo ciclo político: um ciclo que combina liberdade com justiça, inovação com solidariedade e cidadania com responsabilidade. É essa visão que quero colocar ao serviço de Portugal.

A Bandeira Nacional é um símbolo da soberania da República, da independência, da unidade e integridade de Portugal, como previsto na constituição.

Bandeira do Partido Liberal Social reconhecido pelo Tribunal Constitucional a 11 de março 2025.
Sou liberal social. Acredito que a liberdade individual é o ponto de partida de qualquer sociedade justa, mas também que essa liberdade não se realiza sem oportunidades para todos. O liberalismo social procura esse equilíbrio — entre liberdade de cada um e o dever de todos, entre a iniciativa individual e a solidariedade que nos une enquanto comunidade. Vejo o Estado como um garante de igualdade de oportunidades, e não como um substituto da vontade ou do esforço das pessoas e empresas, como tem sido prática em Portugal. O seu papel deve ser criar condições para que cada cidadão possa desenvolver o seu projeto de vida, com autonomia e mérito.
É neste espaço de liberdade com consciência social que encontro o caminho para um país mais moderno, mais justo e mais humano. O liberalismo social é também uma cultura de tolerância e de pluralismo. É uma forma de olhar o outro sem o querer dominar, de procurar soluções que conciliem eficiência com empatia, e de acreditar que a inovação, a educação e o conhecimento são as verdadeiras forças transformadoras de uma sociedade livre.

Bandeira do Partido Liberal Social reconhecido pelo Tribunal Constitucional a 11 de março 2025.
Acredito numa política próxima, transparente e responsável — que se faz com verdade, com respeito e com sentido de serviço. A política não deve ser um exercício de poder, mas um exercício de compromisso com as pessoas e com o futuro coletivo. Defendo uma prática política centrada no diálogo e na procura de soluções, não na retórica da divisão.
Portugal precisa de uma cultura política que volte a valorizar a palavra dada, a coerência e a coragem de decidir. Precisamos de reformar as instituições e aproximar os cidadãos das decisões, devolvendo a confiança na democracia. Na prática, ser liberal social é também acreditar que as reformas não devem ser adiadas, que é possível modernizar o Estado, libertar a economia e reforçar o papel da sociedade civil. É possível governar com princípios e com resultados, e é isso que quero ajudar a demonstrar.

Em entrevista à Rádio Observador.